A sociedade que vive presa à rede

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Temos notado cada vez mais que a sociedade, seja ela de que idade for, não vive sem as redes sociais. E eu também não, é um facto, mas, já diz o velho ditado, que tudo que é de mais é erro. E é isso que temos verificado.

Há, na minha opinião um claro viver para as redes sociais e para as aparências do que propriamente viver pelas experiências e por aquilo de bom que nos trazem.

Existem fotografias cada vez mais explícitas, e a roçar, claramente, o ridículo. Filmagens sem conteúdo, postagens de gente desesperada.
Já vimos um pouco de tudo...
Pessoas nuas só com algum objeto a tapar o dito cujo ou o reflexo das mesmas numa janela...
Tudo vale, TUDO...

E para quê e porquê?
As pessoas estão sedentas de likes, de (re)conhecimento, de seguidores.
As "vidas" delas são tão vazias e sentimentalmente tão frágeis que o serem "conhecidas" no meio digital faz-lhes bem, alimenta-lhes o ego (vazio). Precisam tanto desta aprovação como eu do ar para respirar.
São pessoas que querem atenção a todo o custo.
São pessoas sozinhas e que me deixam pena...

É sabido que a internet funciona, cada vez mais, como um escape onde podemos criar uma vida e personagens.
Onde é tudo lindo e maravilhoso...
Onde não há dificuldades.

Já me perguntaram várias vezes porque não exponho a minha filha, porque não a mostro declaradamente, uma vez que tenho uma página que faz referência a nós as duas.
A minha resposta é clara, porque NÃO quero.
A isso respondem-me que assim nunca vou ter muitos seguidores nem receber presentes das marcas.
A minha resposta, mais uma vez, é NÃO QUERO SABER. Não vivo para receber presentes e muito menos os quero se em troca tiver que "dar" a minha filha.
Sim, porque tudo o que é oferecido na internet é "pago" e garanto-vos que bem pago.

Já tive presentes de marcas que me aceitam tal como eu sou e da forma como faço a gestão  minha página.
E sinto-me muito feliz com isso. E muito bem comigo mesma.

Não tenho absolutamente nada contra quem o faz, até sigo algumas páginas assim, mas não é a minha forma de estar neste meio virtual.
De qualquer forma, e aquilo que considero importante passar às gerações mais novas é que:

" não acredites em tudo o que te dizem ou em tudo o que vês (principalmente na rede)"

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