Quando há um bebé, ha um pai e uma mãe...

05:03

Quando nasce um bebé nasce também um pai e uma mãe.
Pessoas que ao longo dos meses de gestação vão procurando respostas às suas dúvidas, vão pesquisando, lendo... tudo para tentar errar o menos possível e estarem preparados para a chegada do bebé.

Claro que, e acho que todo o adulto que se prepara para assumir o papel mais importante da sua vida, sabe que vai errar e martirizar-se por isso.
É inevitável.
Por muito que doa esta ideia é a verdade.

Nenhum pai nem nenhuma mãe são perfeitos. O importante sempre é que tentemos fazer o que consideramos ser o melhor para os nossos filhos.
Com amor e com esse pensamento tudo é mais fácil.

Por isso, e tendo em conta o título do texto, quando ha um bebé, ha um pai e uma mãe e isso chega.
Não precisamos de mais ninguém a dar palpites, a tentar dizer que somos ou que fazemos mal alguma coisa.

Sabemos bem que esta tendência começa logo durante a gravidez.
Se nos queixamos de dores, cansaço ou afins há-de haver sempre quem faça comparações. Se não nos queixamos de nada há-de haver alguém que se vai queixar e dizer que o que temos é sorte.
Depois vem a hora do parto que é sempre comparável com a de alguém.
Continuamos com a amamentação. Se temos dificuldades não é normal e se damos leite adaptado ao bebé não estamos a fazer bem porque mãe tem que se sacrificar.
E por ai em diante...

Tenho ouvido amigas, recém e futuras mamãs, que começam a passar por estas situações. E aquilo que lhes digo é o mesmo que faço connosco: não liguem e não ouçam.
Sim, é difícil. Eu sei.
Mas já chega nós, mães e pais, nos martirizarmos por coisas que não correm tão bem para estarmos a ouvir quem nos tenta apontar o dedo.

A vida é de cada um.
Tal como os filhos.
Por isso, que cada um olhe pelos seus. E se o fizermos como deve de ser ja temos tanto com que nos preocupar... tanto com que sofrer... tanto com que rir... tanto para viver...

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