Mãe = amor indescritível = medos sem fim

A partir do momento em que vemos naquele plástico azul e branco "+3" (no meu caso, sim porque quando fui ao médico confirmar a gravidez já estava no segundo mês de gestação 😂), somos invadidas por uma felicidade imensa mas ao mesmo tempo por um medo avassalador.

A partir dessa altura temos medo de tudo...

Medo de ir ao médico e o exame de farmácia estar errado...

Medo de o perder...

Medo que o bebé não esteja a desenvolver-se bem...

Medo do parto (no meu caso muitoooo medo do parto), porque nunca sabemos o que pode correr mal...

A partir do momento em que o bebé nasce o medo que até então parece gigante, afinal é bem pequeno com o que sentimos agora.

Agora, temos medo também que nos aconteça alguma coisa e que não possamos mais ver, sentir, cheirar, abraçar, beijar... o nosso bebé.

Lembro-me que, na noite antes de virmos para casa, chorei muito, no hopital, com medo do mundo ca fora, com medo de não a saber proteger de tudo, só lhe conseguia dizer que a amava muito, vezes sem conta.

No dia que chegamos a casa,  não foi diferente... 

Mãe é isto...

É um amor indescritível pela nossa cria e um medo muito grande de não termos asas suficientemente fortes para todas as vicissitudes da vida.

Mãe, é passar pelas várias fases da vida do filho e ficar desolada com noticias menos boas.

A mamã A., neste momento, está desorientada e triste porque a sua princesa tem miopia e astigmatismo e precisa de usar óculos. 

Para além da notícia, que não agrada a nenhuma mãe, não está a conseguir que a princesa B. use óculos porque, segundo ela as princesas também não usam 😕

Eu, estou na fase da rejeição aos alimentos sólidos...

E vocês?
Quais as vossas inquietudes?

Quem ja passou pelo mesmo que a mamã A. e consegue dar dicas tanto para acalmar o seu coração de mãe como para fazer com que a princesa B. ande com os óculos?